OIB: o Manual de Gestão Informativa nos processos BIM
O que é, para que serve e como está estruturado o OIB (Organization Information HandBook), a ferramenta de direção estratégica para todos os processos BIM
Quando falamos de BIM, estamos acostumados a ouvir palavras complicadas e siglas impossíveis de lembrar. Hoje, vamos te explicar de forma rápida e muito simples o que é e para que serve o OIB (Organization Information HandBook): o Manual de Gestão Informativa.
Nos próximos artigos também te apresentaremos um verdadeiro glossário BIM reunindo as principais siglas, com relacionados significados, referentes a procedimentos, ferramentas e documentos de caráter operacional e estratégico.
Além disso, se você trabalha com BIM, não se esqueça que pode gerenciar todos seus processos e fluxos de trabalho aproveitando uma plataforma de BIM data management gratuita e intuitiva: o usBIM.
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OIB: o que é o Manual de Gestão Informativa
O OIB, também chamado de “Manual de Gestão Informativa”, é um documento que surge da necessidade de estabelecer diretrizes gerais, não relacionadas a um contrato de obra específico, visando organizar melhor qualquer processo BIM.
Em outras palavras, ele é um documento estritamente ligado a ferramentas como o Manual da Qualidade de Empresa (ISO 9000), que estabelece regras gerais de organização.
Com o desenvolvimento do BIM, de fato, tem surgido uma série de novos problemas operacionais referentes ao BIM Document Management. Daí a necessidade de adotar uma disciplina capaz de estruturar os processos BIM e responder às necessidades da empresa como um todo, independentemente de contratos e encomendas pontuais.
O BEP (BIM Execution Plan, Plano de Execução BIM) deixa, portanto, de ser suficiente, pois ele não foi concebido para satisfazer a complexidade de sistema, papéis e processos a nível de “organização”.
Atualmente, a definição de um OIB é uma proposta ainda a ser sistematizada, à qual, no entanto, se referem explicitamente as seguintes normas nacionais e internacionais:
O objetivo dessas normas é justamente propor uma estrutura informativa, bem definida no quadro geral dos processos de construção, visando complementar o rumo traçado pelas normas vigentes.
A estrutura organizacional
Como falamos, por enquanto a elaboração do Manual de Gestão Informativa continua sendo uma proposta.
Porém, já existe uma primeira hipótese para a futura estrutura do OIB e de seus anexos.
Confira a lista dos anexos do OIB:
- OIR – Organization Information Requirement
- OIM – Organization Information Maps
- AIB – Asset Information HandBook
- AIR – Asset Information Requirements
- AIM – Asset Information Model
- PIB – Project Information HandBook
- PIR – Project Information Requirements
- PIM – Project Information Model
- EIR – Exchange Information Requirement
- IDP – Information Delivery Planning
- BEP – BIM Execution Plan
- PDM – Platform Data Management
- CDE – Common Data Environment
- DR – Data Room.
Os acima listados são todos os documentos “estratégicos”, que vão além de contratos / encomendas pontuais e são indispensáveis para a construção de um sistema organizacional orgânico.

Procedimentos, ferramentas e documentos BIM
Depois do BIM surgir, nas fases iniciais foi dada cada vez mais atenção aos processos relacionados com a gestão de contratos individuais, ou seja, os processos “operacionais”.
Estamos falando, por um lado, de documentos como o Caderno Informativo referente à necessidade de gestão informativa e, por outro, de documentos como o Plano de Gestão Informativa e o Plano de Execução BIM para a oferta de gestão informativa, além de ferramentas de gestão informativa (o CDE, Ambiente Comum de Dados).
Só recentemente o setor tem tentado avançar no assunto, focando na definição de regras, papéis e processos BIM a nível de empresa.