Fiabilidade do ativo: como medir e usá-la da melhor forma

Um ativo confiável é definido como um ativo com o desempenho pretendido quando usado. Saiba como medir e usar a fiabilidade do ativo.


Já analisamos uma abordagem de manutenção específica chamada manutenção centrada na confiabilidade (RCM) ou seja, manutenção baseada na confiabilidade. Para manter a confiabilidade de um ativo ao longo do tempo, as atividades de gerenciamento e manutenção devem ser realizadas corretamente.

Para isso, recomendamos que você use um software de gestão de manutenção para obter o controle total de todos os aspectos da gestão de ativos.

Mas nós realmente sabemos quando um ativo pode ser definido como confiável? E se quiséssemos melhorar esse aspecto, como fazê-lo? Vamos responder a essas perguntas juntos.

O que se entende por fiabilidade do ativo?

A fiabilidade do ativo é um ativo que cumpre um conjunto de condições técnicas e operacionais e que, por isso, é considerado seguro e funcional durante a sua utilização.

Mais especificamente, a confiabilidade de um ativo está ligada à satisfação de três classes de requisitos:

  1. requisitos das partes interessadas;
  2. requisitos da empresa;
  3. requisitos normativos.

Para garantir que nosso ativo seja “confiável” vamos nos referir, portanto, a um programa de confiabilidade que contém a lista de requisitos a serem atendidos e cujo sucesso está precisamente relacionado à porcentagem de requisitos atendidos.

No entanto, se quiséssemos simplificar a definição de “ativos confiáveis”, certamente poderíamos dizer que um bem é definido como confiável quando funciona como deveria sempre que precisamos, evitando paradas inesperadas.

A imagem ilustra um exemplo de Fiabilidade dos ativos

Fiabilidade dos ativos

Ativos confiáveis X ativos disponíveis: qual é a diferença?

Para nos ajudar a entender melhor o conceito de confiabilidade referido a um ativo, é útil fazer as devidas distinções em relação a outro termo frequentemente usado e confundido no mundo do Facility Management: o da disponibilidade, também indicado com o termo internacional availability.

Este termo refere-se precisamente à característica do bem de ser disponível para uso sem a necessidade de intervir para reparar uma possível falha, em outras palavras, queremos dizer a probabilidade de um ativo não falhar durante o uso.

O que nos ajuda a entender a diferença entre os dois conceitos é justamente o termo “uso”: um ativo pode estar disponível para uso durante 70% de seu ciclo de vida e nesse período ser 100% confiável. Os 30% restantes são o tempo estimado para manutenção, portanto, para evitar paradas inesperadas durante o uso.

A imagem ilustra um exemplo de Confiabilidade vs disponibilidade

Confiabilidade vs disponibilidade

Como medir a confiabilidade de um ativo?

Afinal, a confiabilidade de um ativo não é um conceito muito subjetivo e também existe uma fórmula real para avaliar se um ativo é ou não confiável. A fórmula matemática para avaliar a confiabilidade de um ativo considera três aspectos:

  1. desempenhos qualitativos
  2. Desempenho no tempo
  3. Desempenho de velocidade

e pode ser escrito como:

Desempenho de Qualidade x Desempenho de Tempo x Desempenho de Velocidade

 

O que resulta dessa fórmula é chamado índice de confiabilidade e também pode ser avaliada e interpretada como a relação entre MTBPL (Tempo Médio entre Perda de Produção) ou seja, o tempo médio de inatividade e NPL (Número de Perdas de Produção) ou seja, a quantidade de perdas em termos de produção/utilização:

 

Índice de Confiabilidade = MTBPL \ NPL

Como melhorar a fiabilidade do ativo?

Tenha à sua disposição ativos confiáveis, com os quais você tem certeza de poder contar no prazo em que forem disponíveis, é muito importante e a melhor forma de aumentar o índice de confiabilidade de nossos produtos é estabelecer e aderir a um programa de confiabilidade.

Mas como criar um programa de confiabilidade eficaz? Vamos ver juntos em três passos simples:

  1. identificação de objetivos: o primeiro passo fundamental para criar um bom programa de confiabilidade é estudar o contexto e identificar os objetivos da empresa e dos diversos stakeholders.
  2. Identificação de quaisquer problemas: como segundo passo é útil analisar e comparar o desempenho atual com o desempenho desejado, desta forma é possível identificar eventuais obstáculos ou lacunas e saná-los.
  3. Identificação de estratégias: nesta terceira etapa, temos os conhecimentos necessários (objetivos e problemas) para podermos identificar e propor estratégias de implementação que visem atingir os objetivos definidos e o desempenho desejado.

Para um ativo ser confiável, sua gestão e manutenção também devem ser confiáveis e, para isso, é essencial usar um software igualmente confiável e profissional. Para isso, recomendamos que você experimente um software de gestão de manutenção que garante o controle total de todos os aspectos da manutenção, reduzindo ao mesmo tempo os custos e tempos do processo de manutenção.

 

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